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QUINTA DA TERRINCHA

O antigo solar oitocentista superiormente recuperado cria o ambiente que alia a tradição de bem receber, característica da zona, com o glamour de quem viveu noutra época!
Passear nos jardins do vale da Vilariça ao amanhecer e assistir ao despertar de toda a natureza para mais um dia repleto de movimento. Aquele devir da natureza (fluxo permanente, movimento ininterrupto, atuante como uma lei geral do universo, que dissolve, cria e transforma todas as realidades existentes; devenir, vir a ser.)
Foi a paixão pelo Douro que trouxe Mónica, a engenheira civil de profissão e filha da proprietária Odete Dias para os longos trabalhos de recuperação e transformação da propriedade da família Seixas Pinto.
Reza a lenda – e os vestígios arqueológicos – que os colonizadores romanos ali assentaram arraiais quando ocuparam as terras ibéricas. Mas não foram os únicos a deixar vestígios na Quinta da Terrincha, também os muçulmanos que se dedicaram à produção agrícola por estas paragens.
Posteriormente à formação de Portugal, esta propriedade manteve-se como uma unidade territorial agrícola administrada pelo Rei. Foi D. Afonso V no século XV que cedeu as terras ao nobre Álvaro Pires Machado, como forma de pagamento por serviços prestados ao Rei na conquista de Alcácer Quibir.
Mas nem tudo foram tempos de prosperidade na Quinta da Terrincha. No final do séc. XX, o estado de degradação da casa mãe e das terras era grande.
Hoje, com cerca de 90 hectares de vinha e 100 hectares de olival para produção de azeite biológico, são uma das principais quintas da região.